Repudio do Limite



Está aqui, no pensamento adormecido;
Numa incansável luta com o eu;
numa força profunda que sufoca,
aquela angústia que está no peito,
Não há alguém que a suporta.
Suportaria vê-lo,
Ouvi-lo, senti-lo;
preciso disso em mim, pra mim,
comigo.
Onde está meu sentimento comigo mesmo?
Não há palavras que quebre meu silêncio na escuridão,
que esteja valendo a pena, ouvir no momento de solidão.
Deitar, chorar até o sono chegar,
e ao acordar, enxergar que o pesadelo passou,
Estou melhor agora,
com a dor a latejar no mais produndo do meu ser,
Será que estou caminhando na direção certa?
Estou me conhecendo demais,
mas desconheço meus limites.
Liberdade, me parece tão inalcansável;
Aquele ponteiro desperta minha agonia,
com sua lentidão ou falta de pressa,
preciso voar mais alto, sentir a brisa mais de perto;
ver mais a beleza do universo em que vivo,
chegar mais próximo do mar, e me deixar levar.

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